O sector de electricidade vem funcionando numa lógica de curto prazo e de profunda crise.
O sistema público de produção transporte e distribuição de electricidade é gerido pela EMAE. Também existem alguns sistemas isolados em aglomerados populacionais.
Para além do sistema público que abastece grande parte da população, existem sistemas isolados, grupos diesel e hidro, destinados a alimentar empresas que não dispõem de ligação à rede eléctrica pública.
Depois de 1967 nenhuma central hidroeléctrica foi construída em S.Tomé e Príncipe, e a tendência tem sido a utilização de combustíveis fósseis para a produção da electricidade, pese todos os inconvenientes resultantes deste processo, quer no custo da electricidade, quer para o meio ambiente.
Por outro lado, o país dispõe de consideráveis capacidades em energias renováveis que deverão ser avaliadas para uso nos sectores domésticos, agro-industriais e outros.
Assim, a complexidade nos sistemas de produção, transporte e distribuição da electricidade no país, obriga a uma atenção acrescida das entidades públicas na abordagem crítica e aberta à análise de todas as questões e soluções possíveis, que deverão conduzir à elaboração de políticas para o sector numa perspectiva de longo prazo e à satisfação da procura a um custo económico mínimo.